Escola contista e controlista
A primeira escola de pensamento contábil foi a Contista, no século XVIII, cuja ideia central era o mecanismo das contas, mais especificamente, o seu funcionamento, subordinando-as a forma de escrituração, razão pela qual a contabilidade se confundia com a escrituração. Daí ser considerada a ciência das Contas. Contas a Pagar e a Receber. Sendo o primeiro movimento surgido através de uma obra feita por Luca Paciolli, reunindo assim vários contadores sob o manto de uma mesma linha de pensamento. Realizaram também estudos sobre as relações comerciais, o processo geral de registro do haver e dever, sobre a teoria das cinco contas, a criação da conta de capital e sobre as pessoas de uma empresa. Já a escola Controlista era considerada a responsável pelo registro contábil dos momentos da administração econômica e sua efetivação por meio de escrituração e a outra representava a revelação das partidas dobradas dos fatos administrativos em conexão com os critérios organizacionais articulados de acordo com os mecanismos de controle inerentes à escrituração contábil. Palavra chaves: Contismo, Controlismo, Contas, Pensamento, Contabilidade.
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Escola Contista
Apesar de não ser considerada uma corrente científica, a Escola Contista foi precursora da teoria de serem as contas o objeto de estudo da contabilidade e influenciou grandes contadores, principalmente os da Itália. A partir de 1818, o principal líder do Contismo foi Giuseppe Bornaccini. A primeira tentativa do Contismo data de 1803, quando Nicolo D’Anastasio publicou o seu livro La scrittura doppia ridotta a scienza; depois dele apareceu um grande estudioso, Giuseppe Bornaccini, que deu maior seriedade ao assunto no livro Idee teoritiche e pratiche di ragioneria e doppia registrazione. Surgem depois dois grandes estudiosos: Angelo Galli (Instituzioni di contabilitá, 1837) e Ludovico Giuseppe Cripa (1838) com a sua La scienza dei conti. A Escola Contista originou da preocupação de autores, de que a