Escola contista
A primeira escola do pensamento contábil (1494). Baseava-se na apuração do saldo das contas, isto é, de quanto se tinha a pagar ou a receber de cada pessoa. A esta escola pertenceram ilustre contabilistas, como Leonardo Fibonaci, Francesco di Balduccio Pegolotti, Ângelo Pietra, Ludovico Flori, Edmundo Degranges, destacando Contruli e Frei Luca Pacioli. Esta escola surgiu no século XV, e teve sua difusão facilitada pela invenção dos tipos móveis de chumbo por Johannes Gutenberg neste período. Entre as inovações desta escola destacam-se a criação da conta de capital e a separação da empresa da pessoa do proprietário. A conta de capital surgiu nesta época devido ao surgimento de muitas sociedades, o que tornou necessário definir qual era a dívida da empresa para com cada sócio. Esta dívida era definida na conta de capital, o que levou à separação dos bens dos sócios dos bens da empresa, pois os sócios passaram a responder pelas dívidas da empresa somente até o montante do capital por eles aplicado na empresa.
Escola Personalista
A Escola Personalista surgiu em 1867. Segundo ela, toda entidade tem um proprietário que deve ser considerado no processo de escrituração. Uma coisa é ser, outra é administrar; uma coisa é administrar, outra é guardar os bens. A Escola Personalista, também denominada como logismográfica, jurídico-personalista ou toscana, foi fundada durante a segunda metade do século XIX e teve muitos seguidores especialmente Francesco Marchi, Giuseppe Cerboni e Giovanni Rossi. Para os teóricos do personalismo, as contas deveriam ser abertas a pessoas verdadeiras, físicas ou jurídicas e o dever e o haver representavam débitos e créditos das pessoas a quem as contas foram abertas. Marchi considerou a entidade como sendo totalmente confiada ao administrador, porque é ele o responsável por todo ativo e passivo da entidade, inclusive pelas próprias contas do proprietário. Classificou as contas em quatro categorias: consignatários,