Esclerose sistêmica
Fisioterapia Traumatológica/Reumatológica
“ Esclerose Sistêmica ”
Esclerose Sistêmica
Definição:
A esclerose sistêmica ou esclerodermia é uma doença reumática auto-imune, ou seja, o organismo passa a produzir anticorpos que atacam as próprias células da pessoa afetada. Paralelamente à produção desses anticorpos acontece uma produção exagerada de tecidos fibrosos. Ocorrem também alterações dos vasos sangüíneos, principalmente nos capilares, que levam a um déficit crônico de oxigênio e nutrientes nos tecidos.
A esclerose sistêmica não é uma doença transmissível pelo contado e também não há evidências de transmissão de pais para filhos. É extremamente importante que o paciente e seus familiares sejam muito bem informados a respeito de todos os aspectos da doença, para que todos os cuidados relativos ao tratamento e à reabilitação sejam seguidos à risca.
Quais os órgãos que são afetados?
Tanto a fibrose quanto as alterações vasculares da esclerose sistêmica podem afetar qualquer órgão do corpo, principalmente a pele, as articulações, o esôfago, os intestinos, os pulmões, os rins e o coração.
Quais são as causas da doença?
A causa da esclerose sistêmica é desconhecida. Algumas pesquisas recentes demostraram que a troca de células entre mãe e feto durante a gestação poderia causar a doença em algumas pessoas. Porém, esse fato não explica a totalidade dos casos.
Epidemiologia: * 2:19 casos por milhão de habitantes; * Sistomas entre 30 e 40 anos; * Predomínio no sexo feminino; * Prevalência - 126 casos a cada 1 milhão de habitantes.
Etiologia: * Fatores genéticos; * Fatores imunológicos; * Fatores ambientais.
*A Esclerose Sistêmica é uma doença que ataca de fora para dentro.
Patogênese: * Lesões repetidas do endotélio de microvasos - leva alterações da permeabilidade, ativa fibroblastos que secretam + colágeno que se deposita na camada adventícia. Alterações imunológica associada ao