Anatomia
Esclerodermia é uma doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo. Sua principal característica é o endurecimento (esclero) da pele (dermia), que se torna mais espessa, brilhante e escura nas áreas afetadas
A esclerodermia não é contagiosa, cancerosa ou maligna.
Existem dois tipos de esclerodermia: a forma sistêmica (esclerose sistêmica) que afeta os órgãos e sistemas internos do organismo além da pele, e a forma localizada, que afeta uma área localizada da pele, seja na forma de placas (morféia) ou acometendo uma faixa de um membro superior ou inferior (linear) ou uma faixa na testa (“golpe de sabre”). É extremamente raro que a forma localizada possa evoluir para esclerose sistêmica.
Existem dois tipos de esclerose sistêmica (ES): ES cutânea limitada e ES cutânea difusa. A diferença entre a ES limitada e a ES difusa é a extensão do acometimento da pele. Na ES limitada, o espessamento da pele envolve somente mãos e antebraços, pernas e pés. Na ES difusa, as mãos, antebraços, braços, pés, pernas, coxas e tronco estão acometidos. A face está acometida nas duas formas clínicas da ES. A importância em se fazer a distinção entre a ES difusa e limitada é que a extensão do acometimento da pele pode refletir o grau de acometimento de órgãos internos.
Morféia
Consiste em placas de pele espessada que podem variar de 1 a 5 cm de diâmetro. Algumas pessoas apresentam somente uma ou algumas poucas placas, enquanto outras pessoas têm múltiplas placas por todo o corpo. Estas placas tendem a ser mais claras ou mais escuras que a pele sobrejacente. Também é comum ocorrer uma perda da camada gordurosa sob as placas de morféia. A morféia não costuma afetar órgãos internos, assim como outras formas de esclerose sistêmica.
Esclerodermia linear
Consiste numa faixa de pele espessada ao longo de um braço ou de uma perna. A camada gordurosa sob a pele também costuma desaparecer, de maneira que o membro afetado se torna mais fino que o