geriatria
A esclerodermia ou esclerose sistêmica é uma doença crônica que se caracteriza por alterações degenerativas e formação de cicatrizes na pele, nas articulações e nos órgãos internos, além de anormalidades nos vasos sanguíneos.
Este distúrbio de causa desconhecida é quatro vezes mais comum em mulheres que em homens, sendo raro em crianças.
Os sintomas iniciais mais comuns são o espessamento e o inchaço da ponta dos dedos. É habitual os dedos tornarem-se subitamente muito pálidos e formigam ou dormentes em resposta ao frio ou a um transtorno emocional (fenômeno de Raynaud). Dores contínuas e agudas em diversas articulações acompanham os sintomas iniciais da esclerodermia.
A azia, dificuldade de deglutição e dificuldade respiratória são sintomas mais tardios da esclerodermia, por que as cicatrizes freqüentemente lesam a parte inferior do esôfago que não consegue mais impulsionar eficazmente o alimento até o estômago.
A esclerodermia pode lesar áreas extensas da pele ou apenas os dedos, e à medida que a doença evolui, a pele torna-se tensa, brilhante e mais escura que o normal.
Como se identifica a esclerodermia
É possível identificar esclerodermia devido às alterações características da pele e dos órgãos internos. É uma doença com evolução variável e imprevisível e nenhuma droga é capaz de interromper sua progressão.
Os sintomas podem se sobrepor ao várias outras doenças do tecido conjuntivo, por esse motivo apenas exames laboratoriais não permitem a identificação da doença. Para se afirmar com certeza se trata-se de esclerodermia cutânea limitada ou da sua forma mais generalizada é necessário uma análise cromosomica.
Algumas vezes, a esclerodermia evolui rapidamente e é fatal, mas pode afetar somente a pele durante décadas antes de afetar os órgãos internos. O prognóstico é pior para os indivíduos que apresentam sintomas precoces de problemas cardíacos, pulmonares ou renais.
Sintomas de esclerodermia
Os sintomas iniciais mais comuns da