Esclerose Lateral Amiotr Fica
André Luiz de Souza1; Nicholas Henrique Pedro1; Adriana Piccinin2
1
Graduandos da Faculdade de Biomedicina – FSP – Avaré/SP; 2Docente da Faculdade de Biomedicina – FSP –
Avaré/SP email: andre_kissus@hotmail.com
INTRODUÇÃO
A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença do sistema nervoso, degenerativa e incapacitante, caracterizada por perda de neurônios motores no córtex, tronco cerebral, e medula espinhal (FRANCIS et al., 1999).
A depleção dos motoneurônios comprometem diretamente as funções motoras, com consequente dificuldade/incapacidade para a realização de atividades básicas e instrumentais da vida diária. (ORSINI et al., 2009)
A incidência da ELA é bastante variável de região para região, tendo, aparentemente, uma maior incidência em caucasianos da América e da Europa. A relação entre incidência por gênero varia de 1,2 a 1,6 sendo sempre maior no gênero masculino e em grupos de cor branca.
No Brasil, a incidência é de 1,5 casos/ 100.000 habitantes, totalizando 2.500 novos casos por ano. No mundo, a prevalência calculada é de 4 a 6 casos/100.000 habitantes (RODRIGUES et al., 2005). Pesquisas mostram que a incidência aumenta após os 40 anos, alcançando um pico entre 60 e 75 anos, seguindo por um rápido declínio (CHANCELLOR, 1992).
O tempo médio de sobrevivência é de 2 a 5 anos, apresentando também diferenças por faixa etária. A causa do óbito mais frequente é a insuficiência respiratória que está associada à disfagia com broncoaspiração. Até este momento, não existe um mecanismo patogênico descrito para a ELA (RODRIGUES et al., 2005).
O objetivo desse trabalho foi apresentar as causas e sintomas mais frequentes da
Esclerose Lateral Amiotrófica.
DESENVOLVIMENTO
A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença que afeta fibras ao longo do trato córtico-espinhal (TOOSY, 2003), que constitui o maior e mais importante sistema de fibras descendentes do cérebro humano, transmitindo os impulsos que controlam os