Erva-Doce
Ian Lancellotti
Erva-Doce
Foeniculum vulgare Mill.
Lauro de Freitas-BA
2013.1
Ian Lancellotti
Erva-Doce
Foeniculum vulgare Mill.
Relatório referente ao período 2013.2 da matéria Farmacognosia 2, sobre o vegetal erva-doce, abrangendo informações das características fisiológicas e químicas.
Docente: Prof. MSc. José Fernando Oliveira.
Lauro de Freitas-BA
2013.1
Introdução
A erva-doce, também conhecida como funcho, anis-doce, maratro, fiuncho ou fiolho que são nomes dados à Foeniculum vulgare Mill. classificada pelo botânico inglês Phillip Miller, é bastante aromática, comestível, utilizada na culinária, em perfumarias, produção de bebidas além de ter propriedades medicinais. A erva-doce é nativa da bacia do mediterrâneo, onde ocorre no estado silvestre, mas hoje é cultivada, sob diversas formas varietais, em todas as regiões temperadas e subtropicais.
A maioria dos botânicos tende a considerar o Foeniculum vulgare como a única espécie legítima do gênero, considerando as outras espécies descritas como meras formas. Assim, apesar das grandes diferenças morfológicas, de teor em óleos essenciais e de sabor e cheiro, as espécies descritas nesse gênero parecem ser meras subespécies ou variedades de F. vulgare.
A erva-doce já era conhecida pelas civilizações da China, Índia, Egito e Grécia, nesse tempo era utilizada para melhoria da visão. Foi utilizada na idade média como supressor de apetite dos pobres. Os usos medicinais populares incluem seu uso como um possível antídoto para venenos encontrados em ervas, cogumelos e mordida de cobras venenosas. Seu uso também é encontrado para o tratamento da gastroenterite, indigestão, para estimular o fluxo do leite materno, como um expectorante e um emenagogo. O chá feito de sementes de erva-doce esmagadas foi usado como solução para lavar os olhos. A erva-doce pulverizada é dita manter as pulgas