Erva Doce
Nome científico: Pimpinella Anisum
Família: Umbelliferas
Erva tomentoso-pulverulenta; caule estriado e fistuloso; folhas radicais cordiformes-arredondadas, lobas e inciso-crenadas; as médias primatisectas e superiores 3 sectas; flores brancas, levemente pubvescentes, dispostas em umbellas com 8-10 raios; frutos ovóide-elipsoide, estriado e puberscente contendo duas sementes. Esta planta é o verdadeiro “anisum” das farmácias fornece frutos aromáticos, doces e picantes que constituem enérgico carminativo e excelente estimulante gastro-intestinal; aumentam a produção de leite e a emissão de urina, dando a este cheio desagradável e tendo ação direta sobre aquele quando ingerido pelas senhoras que amamentam. Eles contém, além do principio ativo anisulmina, estearina, óleo graxo e a essência de anis, que é conhecida como óleo volátil e incolor com o peso específico de 0,990 e solidificando a 17,5ºC, ao qual a planta deve suas múltiplas virtudes terapêuticas e por isso tem largo emprego em farmacopéias, seja como base de preparados, seja como veículo ou simples aromatizante de outras substâncias. Além disso é condimento muito apreciado, até mesmo para o pão, e entra na confecção de licores e de xaropes. O gado aceita a planta como forragem, agradando mais os elefantes e hipopótamos. As tortas ou torões feitos com o resíduo feitos com o resíduo da extração do óleo podem ser dados a quaisquer animais, pois não possuem alcalóide algum e nem qualquer outra substância nociva. Contém 19,3% de proteína, 29,7% de matéria graxa e 26,9% de amido, com relação relação nutritiva de 14,5. Foram no passado utilizadas para aromatizar roupas. São cultivadas nas hortas.
Bibliografia
Corrêa, Manuel Pio ; Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas.
Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1926-1978 – Vol1 – Pt 1
Biblioteca da faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo – FCF-SP
Erva Doce
Nome Científico: Pimpinella anisum, L.