erros e medidas
A incerteza em uma medida representa, entre outras, a impossibilidade de construção de instrumentos absolutamente precisos – uma régua que leia bilionésimos de centésimos de milímetro, ou menores – e de existência de observadores absolutamente exatos. Quando temos uma régua em nossa mão, o que podemos afirmar é que existe uma região, uma faixa de valores entre as quais o nosso resultado está.
5. Flutuações nas medidas
Ao se realizar várias medidas experimentais, de uma certa grandeza física, temos como objetivo alcançar o seu “valor verdadeiro” ou “valor real”. Mas atingir este objetivo é praticamente impossível. Pode-se chegar, após uma série de medidas, a um valor que mais se aproxima do valor real, ou seja, ao valor mais provável de uma grandeza medida.
O “valor real” seria aquele obtido teoricamente por meio de algum modelo “exato” (que incluísse todos os efeitos físicos) ou então aquele obtido por meio de uma medida experimental
“perfeita”. Ambos os casos são situações ideais não alcançadas na prática.
Se conhecermos o valor real da grandeza e o compararmos com o valor medido podemos definir o que denominamos “Erro”.
“Erro é a diferença entre o valor medido e o verdadeiro valor da grandeza”
“Erro = valor medido – valor real”
As flutuações que acompanham todas as medidas são as causas que limitam o objetivo de se atingir o valor verdadeiro da grandeza. E estas flutuações ou erros são de origem sistemáticas e de origem acidentais ou aleatórias.
3. Incertezas
É a fração avaliada da menor divisão da escala, isto é, no dígito duvidoso é que reside a incerteza da medida. Se tomarmos, como exemplos, a medida do objeto AB como sendo 8,6 cm, sendo o algarismo 6 o duvidoso, isto significa que a medida AB poderia ser 8,5 ou 8,7 cm; 8,4 ou
8,8 cm. No primeiro caso a amplitude da incerteza é