Erros, desvios de medidas e desvio padrão
Escola de Engenharia de Piracicaba – EEP
“Erros, desvios de medidas e desvio padrão.”
Nomes: RA:
1- OBJETIVOS
Tratamento adequado dos erros cometidos nos processos de medições direta e indireta.
2- INTRODUÇÃO TEÓRICA
2.1 Erros.
As grandezas físicas são obtidas por comparação com um padrão ou por leitura direta na escala de um medidor. O objetivo de medição de uma grandeza física é alcançar o seu valor real. Pode-se chegar, quando muito, após uma série de medidas, a um valor que mais se aproxime do real.
Ao se efetuar diversas medidas de uma mesma grandeza, muito provavelmente um operador não obterá os mesmos valores.
Erro é a diferença entre o valor medido e o valor real da grandeza. Os principais erros são chamados sistemáticos e aleatórios.
2.2 Erros sistemáticos.
São flutuações nas medidas provenientes de falhas do método empregado ou de falhas do operador. Podemos citar como exemplos a calibração errônea do instrumento, tempo de resposta de um operador, relógio descalibrado, instrumento mal aferido, etc. Os erros sistemáticos são de amplitude regular e influem na medida sempre num mesmo sentido, para mais ou para menos.
2.2 Erros aleatórios
São aqueles cujas causas são acidentais e variáveis. As flutuações podem estar relacionadas à imperícia do operador, à variação na capacidade de avaliação (número de medidas efetuadas), à leitura de uma escala, etc. Os erros aleatórios podem ocorrer em diversas amplitudes e em qualquer sentido. Tais erros podem ser causados pelas variações das condições ambientais (variação de temperatura, oscilações na tensão da rede), erros de paralaxe, ruídos, vibrações, atritos, desgastes, etc.
2.3 Estatística aplicada aos erros
2.3.1 Valor médio ou média aritmética.
Quando medimos o valor de uma grandeza, podemos realizar apenas uma medida ou várias medidas, que se distribuem mais ou menos simetricamente em torno