erros de laboratorio
ERROS DE CALCULO EM LABORATÓRIO
FÍSICA
BÁRBARA BRAZ CARDOZO
RA: 666036490
18/09/2013
TEORIA DE ERROS DE CALCULO EM LABORATÓRIO
1. Introdução
Nas ciências experimentais estamos envolvidos com análises de resultados de medições, em geral expressos em números que devemos ter claramente definidos, a priori, para interpretá-los corretamente. Esses números estão associados às grandezas físicas que queremos medir. Quando fazemos uma medição de um dado objeto, usando um instrumento de medida, percebemos que o ato de medir é estar fazendo uma comparação com uma unidade associada ao instrumento. Outra observação que podemos ressaltar é que, ao efetuarmos medições de alguma grandeza nem sempre esta pode ser obtida diretamente. Por exemplo, para quantificar uma área de um terreno necessitamos primeiramente efetuar medidas de comprimentos que delimitam o terreno, para depois determinarmos a área por meio de cálculos algébricos. Diferenciamos, neste exemplo, então as medidas diretas que são as dos comprimentos e a medida indireta que é a da área.
É curioso perguntarmos, agora, se a medida de uma grandeza física, como resultado da medição, está correta ou não. Normalmente, respondemos a essa pergunta com outra pergunta: qual é o valor correto?
Para começarmos a responder a esta questão, podemos fazer as seguintes observações usando como exemplo uma régua milimetrada para associarmos um número ao comprimento de um objeto. Ajustamos uma das extremidades do objeto com o zero da régua e a leitura do comprimento é feita pela posição da extremidade livre do objeto em relação à extensão da régua. No entanto, muitas vezes a extremidade livre do objeto não coincide exatamente com algum número inscrito na régua. Nesse caso, dizemos que o comprimento é “quase tal medida” ou “mais ou menos tal medida”, de forma que estimamos um valor para esse “mais ou menos”, de acordo com o nosso bom senso. Esse resultado indica