Crise

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Em 22 do mesmo mês, os controladores de tráfego aéreo realizaram uma reunião secreta. Entre as propostas discutidas pelos cerca de 60 profissionais presentes, segundo relato da imprensa (Jornal Folha de São
Paulo, 27/10/2008), a mais radical dizia respeito à realização de uma greve
(greve branca) dos controladores civis ou de uma “operação-padrão”, expressa em atrasos intencionais dos voos, como forma de mostrar insatisfação com as condições precárias de trabalho vigentes à época.
Imediatamente a Força Aérea Brasileira (FAB) publicou nota negando ter havido qualquer reunião de profissionais da ativa e do efetivo do controle do tráfego aéreo. A nota destacava, além disso, o profissionalismo dos militares atuantes no controle do tráfego aéreo.
Tratava também do esforço do presidente da Associação de
Controladores em atuar em parceria para debelar a crise, refutando, portanto, posturas oportunistas com vistas a melhorias salariais ou demandas de curto prazo. A preocupação principal da nota da FAB era, a um só tempo, mostrar coordenação e afastar rumores sobre fraturas nas linhas de comando.
Em 28 de outubro, os controladores de tráfego aéreo do Cindacta I, que controlavam, à época, 70% do tráfego aéreo nacional, entram em operações-padrão que resultaram em atrasos e cancelamentos de voo no sul e sudeste do país, tumultos e revolta de passageiros nos aeroportos. Em regime de operação-padrão, cada controlador de tráfego aéreo passou a acompanhar no máximo 14 aviões. Este limite era condizente com as normas internacionais de segurança aérea, de acordo com a
Federação Internacional dos Controladores de Tráfego Aéreo. Foi o argumento usado pela Federação Brasileira das Associações de
Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) para negar que a categoria estivesse em greve branca. Segundo a instituição, a medida destinava- se a adequar o trabalho dos controladores de tráfego aéreo aos padrões estabelecidos pelas normas internacionais. A Febracta

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