erradicação do trabalho infantil
Acredita-se que a discussão ligada a temática, o trabalho infantil e seus resultados pretendendo compreender quais as razões que corroboram para que uma criança e adolescente trabalhe em tenra idade. Para tal segundo SIMON SHWARTZMAN.” Durante muito tempo o trabalho infantil no Brasil, tem sido tratado ora como consequência da pobreza ora como solução para amenizar seus efeitos. A sociedade concordava ou aceitava que o ideal para as crianças e adolescentes das camadas sociais menos favorecidas seria aprender uma profissão o quanto antes, de modo a contribuir para a renda familiar, evitando assim a possibilidade de ingresso na marginalidade. A política educacional, até recentemente ainda muito para a manutenção e privilégios, contribui para essa situação, ajudando a reproduzir o ciclo de desigualdade social.” Porem a partir da década de 80, ao surgir um movimento social em favor dos direitos das crianças e dos adolescentes esse quadro começa a mudar”. (SHWARTZMAN, 2001-p-3). “A promulgação da Constituição Federal de 1988; a adoção, em 1989. Da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança; a aprovação, em 1990 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); os suportes técnicos e financeiros do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC) da Organização Internacional do Trabalho (OIT), somados aos programas de Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) a partir de 1992, acabaram por incluir definitivamente o tema do combate ao trabalho infantil na agenda nacional de políticas sociais e econômicas”. (SHWARTZMAN,2001, p-3). “Hoje o Fórum Nacional é integrado por 43 entidades do Governo Federal, de organizações de empregadores e de trabalhadores de ONGS, da Procuradoria Geral da República e do Ministério Público do trabalho. Desde a sua criação até o momento atual, mudou no quadro nacional do trabalho infantil: O Poder Executivo do Governo Federal tomou medidas energéticas de compromisso que