Ergonomia: Idosos e Portadores de Deficiências Físicas
ERGONOMIA: IDOSOS E PORTADORES DE DEFICIENCIAS FISICAS
1- INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, tem-se notado uma preocupação progressiva com as questões de acessibilidade de pessoas idosas e de portadores de deficiência física aos espaços, sejam eles de uso público ou não. Esta mudança de atitude se deve, em parte a uma mudança de mentalidade, já que, a partir da década de 80, a pessoa portadora de deficiência física passa a ser vista sob a ótica da capacidade e não mais sob a ótica da deficiência. A partir daí, passa-se a ter também a consciência de que esta fatia da sociedade constitui, não mais uma minoria, mas sim um percentual considerável: 10% da população. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo abriga perto de 650 milhões de poradores de deficiências, a maioria deles vivendo em países em desenvolvimento.
2-DESENVOLVIMENTO
2.1-IDOSOS
A maior parte dos dados antropométricos disponíveis estão relacionados com sectores militares e, portanto, em geral são limitados em termos de sexo e idade. O Levantamento Nacional de Saúde ( National Health Survey ) do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos é provavelmente o primeiro estudo em grande escala preparado com relação ás populações civis e é baseado numa amostragem de americanos entre 18 e 79 anos. Se as informações relativas a população civil geralmente parecem ser limitadas, os dados antropométricos para determinados segmentos desta população, como os idosos, são mais raros ainda.
Quando se verifica que actualmente há cerca de 20 milhões de americanos com mais de 65 anos, número que cresce a cada ano, percebe-se que é cada vez mais premente a necessidade para a busca de maior número de dados antropométricos. Além disso, os dados são essenciais para uma resposta sensível aos problemas enfrentados pelos idosos, em seus ambientes construídos.
A partir de dados encontrados, chegou-se a uma série de