Turismo
BR/2008/PI/H/7
V. 2, n. 1, 2008
Acesso do portador de necessidade especial
A UNESCO apresenta Tecnologia, Informação e Inclusão, uma série de folhetos destinada a jornalistas atuantes na mídia comunitária, estudantes e ao público em geral. Seu objetivo é estimular a disseminação de informação e o debate sobre a contribuição das novas tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento social no Brasil. A série é composta por vários volumes temáticos apresentados em folhetos que tratam, em linguagem jornalística, de aspectos específicos de cada tema. Os volumes e seus respectivos folhetos são descritos abaixo. A jornalista Thaïs de Mendonça elaborou os folhetos das primeiras quatro séries.
Foto: Thaïs de Mendonça
Na literatura e na TV os personagens com deficiência são ressaltados. A mula-manca, a cabra-cega, o corcunda de Notre Dame, os sete anões são figuras incorporadas ao folclore que ganharam apelidos por causa de sua aparência. Até Antônio Francisco Lisboa, o genial Aleijadinho, recebeu o apelido por ser portador de deficiência derivada da hanseníase. Algumas vezes, as pessoas portadoras de deficiência são invisíveis para os outros – que não os querem ver. Em muitas e muitas ocasiões, entretanto, são encaradas sob o prisma das anomalias. De acordo com estimativa das Nações Unidas, o país tem entre 10 e 15% de pessoas com algum tipo de deficiência. Segundo o Censo do IBGE (2000) o percentual seria de 14%. Acessibilidade é o termo usado para designar a condição de acesso a serviços urbanos das pessoas com deficiência. O conceito de acessibilidade veio evoluindo ao longo do tempo. Num passado não muito distante, as pessoas com algum tipo de deficiência eram escondidas no fundo de casa e mantidas longe dos olhos das visitas. Deficientes visuais usavam óculos escuros, e era muito difícil encontrar alguém na rua em cadeira de rodas. As primeiras idéias destinadas a melhorar a vida dos portadores de deficiência,