ETNOCENTRISMO

ETNOCENTRISMO – RESENHA:

Conceito formado pela justaposição em grego de ethnos (nação, tribo, clãs) e centrismo (centro). Denomina-se etnocêntrica a cultura que tende a oprimir e repudiar outras que não possuem as mesmas características étnicas ou similares. Forma social oposta ao multiculturalismo e suas formas transversais de interação. A origem do etnocentrismo, segundo evidências antropológicas, reside na pré-história, na necessidade de, os clãs se protegerem contra ataques de tribos opostas e preservarem a reprodução de suas características fenótipas e genótipas. Este conceito, de certo, está enraizado em muitas culturas orientais, principalmente entre os muçulmanos fundamentalistas, protestantes, ortodoxos da igreja, mas também está presente no subconsciente coletivo de muitas culturas ocidentais que apregoam a multiplicidade cultural. Isto é, independente da cultura, a formação social composta por classes e hierarquia remonta ao ego individual e até mesmo a formação de uma aristocracia contemporânea. A história etnocêntrica na América Latina tem seu início na era do descobrimento das Américas do Sul e Central e, após, sedimentou-se com o período colonial. Um exemplo disso é a própria evangelização dos povos indígenas pelos jesuítas. Como pano de fundo do etnocentrismo jesuíta estavam os interesses econômicos, muito embora estes haviam travado uma batalha contra os impérios português e espanhol. Ainda assim, não foi um diálogo saudável em amplo sentido as missões jesuítas, por haverem implantado uma cultura dita “superior”, “evoluída”, etc. As relações começam vinculadas pelo eixo econômico do trabalho, mas absorvem a característica pessoal, permeando-se de forte moralidade. O medo generalizado do ridículo é um bom exemplo disto. Estes aspectos revelam a verdadeira identidade social. Em nosso cotidiano temos, multicomplexação da manifestação etnocêntrica, que, desarte, entoou através dos diversos meios de comunicação, as grandes mídias,