Até o ano de 1930 vigorava no Brasil a República Velha. Centralizava o poder entre os partidos políticos e a aliança política café-com-leite entre São Paulo e Minas Gerais. Em março de 1930, foram realizadas as eleições. Esta eleição deu a vitória a Júlio Prestes. Foi alegado que a vitória era fraudulenta. A indignação aumentou e o Exército formou uma junta composta por generais. No mês seguinte, Júlio Prestes foi deposto e fugiu junto com Washington Luís e o poder foi dado a Getúlio Vargas chegando ao fim à República Velha. O Governo Provisório teve como objetivo reorganizar a vida política do país. Neste período, o presidente Getúlio Vargas deu início ao processo de centralização do poder, eliminando os órgãos legislativos. Diante da importância dos militares na Revolução de 30, os primeiros anos da Era Vargas foram marcados pela presença dos tenentes nos principais cargos e para assumirem o controle dos estados, tal medida tinha como finalidade anular a ação dos antigos coronéis e sua influência política regional. Esta medida ficou em clima de tensão entre as velhas oligarquias e os militares. Mesmo derrubando os opositores, o presidente convocou eleições para a Constituinte. No processo eleitoral, as principais figuras militares do governo perderam espaço político e em 1934 uma nova constituição foi feita. A Carta de 1934 deu maiores poderes ao poder executivo, adotou medidas democráticas e criou as bases da legislação trabalhista. Também sancionou o voto secreto e o voto feminino. Assim Vargas garantiu mais um mandato. No segundo mandato, conhecido como Governo Constitucional, a política ficou em volta de dois ideais: o fascista e o democrático. Getúlio Vargas tinha uma política de centralização do poder e após a experiência frustrada de golpe da esquerda utilizou declarou estado de sítio e assim perseguiu seus oponentes e desarticulou o movimento comunista brasileiro. Vargas conseguiu anular a nova eleição presidencial que deveria acontecer em 1937.