Era Vargas
Ao mesmo tempo em que cedeu aos setores golpistas das Forças Armadas, portavozes dos interesses militares norte-americanos, com o acordo militar Brasil-Estados
Unidos, amainou a repressão política.
O
governo
também
desenvolveu
uma
política
nacional
de
impulso
à
industrialização, enfrentou a crise econômica deixada por Dutra e procurou atrair o apoio dos trabalhadores. O ministro do Trabalho, João Goulart, propôs um reajuste de 100% no salário mínimo, sofreu um violento ataque de militares reacionários e caiu — mas Vargas bancou a proposta e concedeu o reajuste. O governo também enfrentou o imperialismo, criando uma lei de remessa de lucros para obrigar as empresas estrangeiras a investir no país. Violentamente atacado pela direita, Vargas respondeu ao ultimato para que renunciasse dizendo que só sairia do Catete morto — como de fato aconteceu. Com a popularidade em alta, seu suicídio revoltou a população, que chorou a morte do presidente, apedrejou a embaixada dos Estados Unidos e incendiou jornais. Sua marca ficou registrada, de forma indelével, na memória do povo brasileiro e na história do Brasil.
• Monte uma linha temporal mostrando a cronologia da política de Vargas.
1930 – Eclode a revolução de 30. Um grupo de militares exige a renúncia do presidente
Washington Luís. Getúlio assume o Governo Provisório depois de ter disputado e perdido a eleição para o paulista Júlio Prestes.
1931 – É promulgada, em março, a Lei de Sindicalização, subordinando os sindicatos ao
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, recém criado.
1932 – Promulgação do Código Eleitoral que cria a Justiça Eleitoral e institui o voto secreto e o voto feminino. Em 9 de julho, eclode a Revolução Constitucionalista em São Paulo, que é derrotada pelo Governo Provisório em outubro.
1933 – Em março, realizam-se eleições e, no dia 15 de