Tendencias da economia Mundial e ajustes nacionais e regionais
Fabiano Santana Melo
resumo:
Este trabalho tem como objetivo analisar o processo ao qual o Maranhão tanto sob a ótica da política como economicamente. Analisando desde a formação do Estado do Maranhão, que vai do período colonial ate os dias atuais, mostrando os seus ciclos e oscilações, os impactos positivos e negativos assim como os principais produtos produzidos durante esses períodos.
Palavras-chave: Economia; Maranhão; Crises; Desenvolvimento
Para o autor o Maranhão é uma conseqüência da expansão das políticas mercantilista francesa e portuguesa do século XV, ou seja, uma união entra a burguesia comercial e o Estado Absolutista. O primeiro ponto observado é que em 1612 a Maranhão começa ser ocupado e povoado pelos Franceses. Já os portugueses só irão ocupar o Maranhão a partir de 1615.
Entre o inicio do Século XVII e a segunda metade do século XVIII a economia litorânea do Estado desenvolveu-se pouco e o processo de povoamento se deu de forma muito lenta, dinamizando-se no sul a partir de 1730 com o advento da criação de gado bovino naquela região. Esse cenário só começa a mudar a partir de 1621 com a criação do Estado do Maranhão e Grão-Pará, separando, por decreto metropolitano, do Estado do Brasil. Com a separação ser tornara mais fácil o contato entre Maranhão e Metrópole do que com a sede do Brasil que era a Bahia. O Estado do Maranhão e Grão-Pará passou a constituir uma faixa de terra que na atualidade englobaria os estados do Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará e Mato Grosso. Os primeiros colonos chegaram ao Maranhão vindo das Ilhas Açores, domínio colonial português a partir de 1640 tendo-se a época juntamente com os primeiros colonos introduzindo também os primeiros pares de gado bovino. Economicamente a primeira agricultura de subsistência se embasou nas culturas de tabaco, algodão, arroz