Era vargas
ERA VARGAS (1930-1945)
Getúlio Vargas foi um daqueles políticos amados por muitos e odiados por outros tantos. Talvez seja a figura de maior destaque na República e a mais presente na memória política do povo brasileiro. Inaugurou no Brasil o populismo, um modelo político de manipulação dos anseios populares, onde o governante cria elementos que o identifique com as aspirações e com a vida desse povo sem, no entanto, pertencer a ele. Um modelo onde o governo se disfarça de popular, faz algumas concessões ao povo para, no fundo, atender aos desejos da elite que representa. Esse tipo de política, nascida na década de 30, se estendeu – com algumas exceções - até o Golpe Militar de 1964.
Getúlio Vargas A Era Vargas é dividida, tradicionalmente, em três fases: o Governo Provisório, o Governo Constitucional e a ditadura do Estado Novo. GOVERNO PROVISÓRIO OU REVOLUCIONÁRIO (1930-1934) Nessa fase, Getúlio adotou ares de ditador, não tanto quanto no Estado Novo, mas o suficiente para tentar consolidar a vitória da Revolução de 30. Tomou medidas autoritárias e, desrespeitando a Constituição, legislava por decretos. Apoiava seu governo em dois grupos que, apesar de participarem como aliados no golpe que derrubou a República Velha, eram extremamente opostos, claramente antagônicos: os tenentes e as oligarquias agrárias. Para evitar um choque entre tais grupos, que colocasse em risco a estabilidade de seu governo, Vargas procurou agir como árbitro e mediador entre eles. Essa postura ficou conhecida como Estado de Compromisso. Principais medidas no período: • • • • • • Dissolveu o Congresso Nacional, os legislativos estaduais e os partidos políticos. Anistiou os militares envolvidos nas revoltas tenentistas. Nomeou os chefes tenentistas como interventores para os estados, acabando com o cargo de Governador. Aumentou o poder de ação do Estado na esfera econômica, criando conselhos técnicos. Criação dos Ministério do Trabalho, Indústria