EQUILÍBRIO QUÍMICO E PRINCÍPIO DE LE CHÂTELIER
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
EQUILÍBRIO QUÍMICO E PRINCÍPIO DE LE CHÂTELIER
Camila A. S. Lucio
Isabela Costa Góis
João Gabriel Campos Souza
Ponta Grossa
20/27 de março de 2014
Introdução
As reações estudadas em química não resultam de uma conversão completa de reagentes em produtos, pois todas elas tendem a alcançar um equilíbrio, mesmo que isto nem sempre seja evidente. No estado de equilíbrio a razão entre a concentração de reagentes e produtos é constante. O que significa dizer que a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa e, por isso, não são mais observadas modificações macroscópicas do sistema em estudo. Diz-se que o equilíbrio químico é dinâmico, pois as reações direta e inversa continuam a ocorrer, com velocidades iguais, porém opostas. As concentrações das substâncias em equilíbrio, numa determinada temperatura, guardam entre si uma relação definida que é expressa pela equação genérica da constante de equilíbrio químico, K. aA (aq) + bB (aq) cC (aq) + dD (aq)
Em princípio, cada reação química é uma reação de duplo sentido, mas se o ponto de equilíbrio favorecer grandemente os reagentes, dizemos que não há reação. Se o ponto de equilíbrio favorecer muito a formação dos produtos, dizemos que a reação é completa. Para cada um desses dois extremos é difícil medir experimentalmente as concentrações de todos os reagentes e produtos em equilíbrio. No primeiro caso (reagentes grandemente favorecidos), a concentração de produtos é praticamente zero. No segundo caso (produtos grandemente favorecidos), nenhuma quantidade significativa de reagentes será produzida quando os produtos forem misturados. Então, quando o equilíbrio favorece fortemente os produtos, a reação parece ir apenas a uma direção: reagentes produtos.
Quase todas as reações químicas consomem ou liberam energia