Equidade Social
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Data:14/jan/2011, 6h00min
Equidade social para o desenvolvimento
Sem a erradicação da miséria, sem a elevação da ampla maioria da população às classes médias e sem que a desigualdade de rendimentos seja minimizada o Brasil jamais se tornará um país desenvolvido econômica e socialmente.
Não se trata apenas de uma questão de justiça social ou de altruísmo. O estabelecimento da equidade social mínima é requisito indispensável também por motivos meramente econômicos.
No mundo capitalista contemporâneo, nenhum país tornou-se economicamente forte sem que houvesse constituído também um mercado consumidor interno forte, que atuasse como base para o seu desenvolvimento e expansão internacional. Este é um dos motivos pelos quais os EUA, mesmo em crise prolongada, mantenham-se, desde meados do século passado, como a maior economia do mundo. Este é um dos motivos pelo qual a China se esforça em elevar expressiva e rapidamente o padrão de vida e consumo de sua população.
A inexistência de um mercado consumidor interno significativo fez com a URSS assumisse como despesa militar todos os investimentos em desenvolvimento tecnológico realizados durante a disputa espacial, enquanto os EUA converteram todos os seus gastos nesta mesma atividade em investimentos para a produção de novos produtos lançados no mercado consumidor interno e mundial. Vejam-se os novos plásticos, as novas resinas, as novas ligas metálicas, os novos condutores, os novos recursos da telecomunicação, a computação eletrônica e seus desdobramentos, inclusive de uso pessoal, a nanotecnologia etc. etc. etc.
Para além do combate à miséria pura e simples, com o incremento de uma renda mínima familiar, passo inicial e essencial do