Epicuro
A filosofia de Epicuro é considerada atual, porque continua extremamente importante para nós hoje, pois grande parte da sua ética é um ensino de virtuosismo pessoal, onde na ética se tem prazer pessoal e para que o Homem possa ser feliz, ser sereno e ter prazer mesmo na adversidade. Para Epicuro o homem pode e deve ter prazer e ser feliz, e é para isso que ele está destinado. O Homem não existe em função do sofrimento. E é isso que as pessoas buscam a todo custo hoje em dia: serem felizes e auto conhecimento.
Para isso, Epicuro propõe um programa de auto-administração, de auto-comando da nau interior que parte primeiro do esclarecimento feito pela ciência, pela compreensão da natureza das coisas. Que vai ser feito com base no atomismo.
Por que o "Jardim" não é uma alienação?
A ética de Epicuro se fundamenta primeiro no conhecimento, no apoio a razão, na recusa a crendice, a obscuridade, algo que está dentro da possibilidade de compreensão da medida humana, o mundo pode ser medido pela racionalidade humana, é medido pela razão e sentidos do homem, afastando tudo obscuro e que até mesmo os deuses possam ser compreendidos e explicados racionalmente.
O Jardim não é uma alienação, pois cada um vai à procura do próprio conhecimento, é uma tarefa subjetiva, intransferível e que só pode ser feita por cada um que deseja criar esse tipo de existência. O Homem deve conhecer seu próprio papel, através da libertação do conhecimento.
Por que o "jardim" e a "vida pública" se opõem?
Epicuro dizia que ou se vivia a vida política ou a serenidade e felicidade, e podemos ver isso hoje em dia, através da grande distância, da grande diferença entre o campo da vida pessoal e o campo da vida pública. Porque a vida pública, como mostrou Epicuro – como vemos hoje - é um campo de disputa, de luta, de brigas, um campo de antagonismos. Já na vida pessoal, podemos ser felizes, realizados e serenos. Mas segundo Epicuro não se