Epicuro
O prazer é um fenômeno capaz de trazer o bem estar
Epicuro de Samos surge com sua filosofia num período considerado de decadência na Grécia do século IV a.C, apontando o prazer humano como o único fenômeno capaz de trazer o bem estar e depois, exatamente por este pensamento, foi confundido com os hedonistas – que para estes o prazer era o princípio e o fim de uma vida.
Para ser distinguido dos hedonistas, Epicuro distinguiu o que seria o prazer passageiro e o prazer estável. Onde o primeiro apresentava a alegria, a felicidade como meios para existir. Já o último, defendia para se conquistar, a total ausência de dor. Os sábios, segundo ele, procuram pelo segundo numa recusa impulsiva de obter satisfação pessoal, pois “nenhum prazer é em si um mal, porém, certas coisas capazes de engendrar prazeres trazem consigo maior número de males que de prazeres”.
Estudiosos atribuíram uma bibliografia ao filósofo de SAMOS de aproximadamente trezentos tomos de uma obra escrita. No entanto, os volumes se perderam restando apenas três cartas, uma compilação de provérbios e uma coletânea de sentenças morais. O filósofo não ficou apenas na teoria, e partiu para o “sine qua non”: lecionou filosofia até 306 a.C. e com ela fundou sua escola “O Jardim”, onde nela ensinou aos discípulos do Epicurismo até sua morte.
Sua escola funcionava num jardim, onde se podia estar longe do tumulto da vida pública. Os estudantes dali logo passaram a ser conhecidos como “os filósofos do jardim”. As principais ideias do Epicurismo tinham como pilares: a realidade é perfeitamente penetrável e cognoscível pela inteligência do homem; existia espaço para a felicidade do homem na dimensão do real; a felicidade é falta de dor e perturbação; para atingir esse estado (felicidade e paz) o homem só precisa de si mesmo; e, por último, o homem é autárquico.
O ponto máximo, como podemos assim chamar, do pensamento epicureu é formado por lógica (que é o