Enzimas
A eficiência catalítica das enzimas é extraordinária, dificilmente alcançada pelos catalisadores sintéticos. Em condições ideais de temperatura e pH, unidas a um substrato altamente específico, elas aceleram as reações biológicas.
As enzimas atuam de forma muito organizada, catalisando as inúmeras reações metabólicas que ocorrem no organismo, onde várias substâncias são degradadas e a energia é conservada e transformada, e várias moléculas são sintetizadas a parir de precursores simples.
“Toda enzima é uma proteína, mas nem toda proteína é uma enzima”.
Essa frase é frequentemente dita em aulas sobre enzimas e proteínas.
Além do número EC, cada enzima possui um nome sistemático próprio, constituído pelos nomes dos substratos e da classe em que actuam. Usando o exemplo anterior da histamina N-metiltransferase (nome comum), esta enzima tem como nome sistemático S-adenosil-L-metionina:histamina N-tele-metiltransferase, indicando que a S-adenosil-L-metionina é o grupo dador, a histamina o aceitador, o grupo transferido é o metilo e a enzima é uma transferase. Os nomes comuns de enzimas são empregues de forma mais frequente que os sistemáticos para simplificação da escrita, em especial quando não existe possibilidade de confusão com outras enzimas (não existem, por exemplo, outras metiltransferases de histamina).
As proteínas, além de enzimas, podem desempenhar várias outras funções na célula.
As enzimas podem ser proteínas simples, ou seja, formadas apenas por cadeias polipeptídicas. Quando a enzima é ligada a um grupo não protéico, chamado co-fator, a parte protéica é chamada de apoenzima. Normalmente esse co-fator é um íon metálico. Quando o co-fator é uma molécula orgânica, ele é chamado de coenzima. A