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Platão
I-EXÓRDIO Sócrates se dirige aos Atenienses e fala sobre o poder de persuasão de seus acusadores bem como sua capacidade de orar de maneira formidável. Alerta sobre as falácias que aqueles proferem e afirma que, quando faz seu discurso, diz a verdade o que não ocorre nas falas de seus acusadores. É a primeira vez que vai a um tribunal orar, por isso justifica não saber falar como os acusadores: com palavras e verbos aprimorados. Sócrates afirma que um discurso deve pautar em dizer a verdade indiferentemente da maneira como é dita, e completa que é nisso que reside o mérito de um juiz.
DUAS CLASSES DE ACUSADORES Sócrates fala sobre a falsidade das palavras dos acusadores que conseguem persuadir a toda população e se ainda diz que piores ainda são os formadores do povo que os fizeram crescer acreditando em palavras sem veracidade. Ele apresentará sua defesa e anseia passar ao atenienses a verdade sobre os fatos. Apesar de onsidera de difícil êxito que sua fala consiga mudar a opinião da acusação.
ACUSAÇÕES ANTIGAS É acusado de pesquisar o que está "sob a terra e nos céus'' e de fazer prevalecer a razão mais fraca e de transmitir aos outros o mesmo comportamento. Sócrates alega que não possui esses ensinamentos, e pede ao povo para dizer se em alguma de suas conversas sequer disse algo sobre o assunto. Disse apreciar a arte de ensinar e que jamais ganhou dinheiro para ensinar, como muitos fazem, lecionando, ainda, de forma distorcida.
CIÊNCIA E MISSÃO DE SÓCRATES Sócrates diz ao povo sua ocupação para esclarecer o motivo de tais acusações. Afirma que Querofonte (cidadão de muita credibilidade em meio à população) quis saber de um oráculo se havia alguém mais sábio que Sócrates. A resposta foi negativa. O filósofo ficou se perguntando com qual sentido essa resposta fora proferida. Foi se encontrar com alguns políticos que se diziam ter mas não tinham sapiedade, o que fez Sócrates explicar-lhes isso tornando-o odiado por