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A educação Segundo Sócrates, Platão e Aristóteles.
Sócrates, embora discordasse dos sofistas em muitos pontos, participava da crença geral de que a educação torna o homem melhor cidadão e, com isso, mais feliz. Mas, ao passo que os sofistas se preocupavam mais com o homem como indivíduo, Sócrates o considerava como membro do grupo. Doutrinava que a coisa mais valiosa que o homem pode possuir é o saber, que se obtém eliminando as diferenças entre os indivíduos e descobrindo os elementos essenciais com os quais todos eles estejam de acordo.
Esse pensamento levou Sócrates a perambular pelas ruas de Atenas desafiando as declarações e crença daqueles a quem se dirigia. Gostava de mostrar que muitas delas eram falsas por serem artificiais. Continuava depois o debate analisando profundamente o problema até descobrir a verdade essencial nele contida. Seu método tornou-se conhecido como dialético ou socrático. Consistia em tomar a declaração feita por outrem, analisá-la e revelar sua inconsistência. Depois que o outro reconhecia a fraqueza da própria opinião, Sócrates endereçava-lhe uma série de perguntas nas quais expunha o que julgava ser verdade.
Sócrates foi um grande mestre, dedicado à prática do ensino. Seu discípulo, Platão, desenvolveu uma das primeiras teorias sobre a educação. Na Republica, uma de suas grandes obras, encontramos o sistema educacional que, em sua opinião, asseguraria a existência de um Estado justo e feliz.
Platão acreditava serem os homens diferentes por natureza, devendo ser colocados em classes que correspondam às diferenças básicas, desenvolveu um plano educacional que atenderia a essa necessidade. Segundo esse plano, os homens seriam selecionados e preparados para trabalhar em uma das três classes por ele enunciadas. Durante os primeiros dezoito anos da vida, o jovem dedicar-se-ia à Ginástica, à Música e à Literatura, aprenderia a ler, escrever, representar e cantar e tomaria parte em muitos esportes. Aos 18, os