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Salmos 42:1
Além do Salmo que fala sobre a sede da corça, ouço constantemente louvores que fazem esta comparação entre a sede da corça e a sede do espírito Santo, fiquei bastante curiosa em pesquisar sobre este animal e saber o que há de especial nele. Várias explicações eu encontrei e gostaria de compartilhar com vocês.
A corça é um animal de pequena estatura, da família dos cervídeos, como um animal desértico, a corça teria de ter uma reserva corporal de gordura para mantê – la viva em longos períodos sem água, mais isso não ocorre, o que acontece é que ela possui um olfato bastante apurado que lhe possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de distância. É capaz ainda de perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água. Mesmo quando a corça encontra uma fonte, ribeiro, ou lençol de água ela não consegue se manter ali por um longo período de tempo e volta a migrar, e sentir sede novamente e tem de buscar outros lugares para matar a sua sede, e assim sucessivamente, alguns fazem a comparação dizendo que sendo como as corças devíamos ficar na fonte de água e não sair de lá nunca mais, só que sendo falhos sempre buscamos o mundo e temos de voltar a buscar a fonte, que é Cristo. Esse ponto de vista é bom, mas eu prefiro enxergar de outra maneira. Sendo nós como a corça, não devemos nos satisfazer no nosso comodismo, ou seja, encontrar um nível com Deus e mantêr-se ali para sempre, precisamos sair e buscar níveis mais profundos, muitas vezes nos acomodamos com “o nosso trabalho”, “o nosso ministério”, ou até mesmo “a nossa vida com Deus”, e pensamos que neste nível está bom, mas NÃO está, precisamos nos desesperar mais e mais pela presença de Deus, precisamos ir a lugares mais altos, ou a níveis de adoração que ainda não alcançamos.
Voltando a explicação sobre a corça, já sabemos que ela sempre têm sede porque nunca fica em um lugar