Luciola
Paulo, em sua primeira noite no Rio de Janeiro, na companhia de seu amigo, avista de dentro de um carro, uma belíssima moça na Rua das Mangabeiras.
Dias depois, junto de Dr. Sá seu companheiro e amigo de infância, na festa da Glória, Paulo reencontra a mesma mulher, sem se lembrar de onde a conhecia. Após comentar da beleza e elegância da jovem, descobre que se trata da meretriz mais bela e disputada da cidade: Lúcia.
Quase um mês se passou e Paulo, que só pensava em Lúcia, vai à sua procura no intuito de possuí-la. Entretanto, quando chega à casa da moça, começa a conversar com ela e percebe sua ingenuidade. Ao sair da casa, tinha vergonha de si mesmo, pois achava que deveria ter usufruído mais de sua noite e de sua acompanhante.
No dia seguinte, Paulo retorna a casa da moça, faz com que ela se entregue e consegue possuí-la rapidamente, fazendo Lúcia derramar duas lágrimas. Paulo percebe algo diferente e ao tentar pagar por seus serviços, Lúcia recusa seu dinheiro. Num jantar na chácara de Sá, Lúcia, nua imita as poses de quadros pendurados nas paredes da sala, e desvenda-se a mulher e a contradição entre alma casta e o corpo demoníaco. Em lágrimas, ela se explicou ao Paulo no jardim da casa. E os dois se amaram as luzes da lua até de madrugada.
Passados alguns dias, os dois começam a morar junto na casa de Lúcia que já o ama e se entrega totalmente. Paulo ainda sente mais desejo do que amor. Há desentendimento entra ambos pelo egoísmo e incompreensão de Paulo.
A sociedade já comentava que Lúcia sustentava o homem e que ele a proibia de freqüentar os lugares a onde costumava ir. Paulo se aborrece com as más línguas da cidade, e Lúcia volta a freqüentar os lugares e a acompanhar os homens, porém não se entrega a eles. Lúcia começa a ficar doente, e fria e também a recusar a ir para a cama com Paulo que promete respeitá-la mesmo não compreendendo. Nessa parte fica claro que a moça o amava em espírito.
Lúcia então, revela seu passado a Paulo. Conta que