Enunciado
Conforme aponta Pêcheux Todo enunciado pode tornar-se outro, se deslocar discursivamente de seu sentido para originar outro.
Sujeito – Para a AD o sujeito não é uno ou livre. Uma das principais contribuições da psicánalise para a AD foi o recurso a Lacan que fala de um sujeito clivado ou seja que não é mestre capaz de separar-se de seu outro e também não é assujeitado capaz de unir-se completamente a esse outro. O sujeito é clivado no sentido de dada sua condição desejante é inapreensível , inderteminado , sempre em produção . Nesse sentido conforme apontam as concepções althusserianas não existe um sujeito da história mas sim um sujeito na história. Não um sujeito Origem , no sentido de assemelhar-se a Deus, o que há é um sujeito inserido na história que ao buscar sua singularidade, depara-se com lacunas, desvios, ou seja , com incompletude do ser. Para AD o sujeito é atravessado pela inconsciência e atravessado pela história. O sujeito não preexiste ao discurso mas é uma construção no discurso.
Condições de Produção – O que importa para a AD são as posições ideológicas a que está submetido o sujeito e as relações entre o que diz e o que já foi dito da mesma posição. Exclui-se portanto o imediato para considerar as condições históricas de produção. O importante para AD é atentar-se para história e não ficar somente na cena enunciativa . Formação discursiva – Temos uma formação discursiva quando em um discurso observamos certa regularidade na dispersão. Segundo Courtine deve-se pensar as formações discursivas