Entre nativos e imigrantes
Desta forma, a Educação sempre foi apoiada por tecnologias, onde podemos considerar que o giz, quadro negro e outros materiais utilizados na sala de aula, também podem ser chamados de tecnologias (BELLONI, 2003).
É claro que não temos somente estas tecnologias. Agora estamos num processo onde as tecnologias como computadores são os mais comuns. Também temos tecnologias como rádio, TV e podemos considerar como as mais recentes: videoconferência e teleconferência.
Entretanto, vale ressaltar que é preciso, antes de mais nada, saber como utilizar estas tecnologias “novas ou velhas” na educação e não apenas jogá-las, como afirma Kenski (2007, p. 46): não há dúvidas de que as novas tecnologias de comunicação e informação trouxeram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas educativos na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferenciados transformam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensino-aprendizagem, onde, anteriormente, predominava a lousa, o giz, o livro e a voz do professor. Para que as TICs possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, elas precisam ser compreendidas e incorporadas pedagogicamente.
Isso signifi ca que é preciso respeitar as especifi cidades do ensino e da própria tecnologia para poder garantir que o seu uso, realmente, faça diferença. Não basta usar a televisão ou o computador, é preciso saber usar a forma pedagogicamente correta a tecnologia escolhida.
Apreender a manusear cada uma das tecnologias, sejam elas novas ou velhas, é de extrema importância no processo de aprendizagem, principalmente na modalidade EAD, pois são ferramentas que auxiliam diretamente nesse processo de ensino.
Seção 2 – Geração das TICs
Belloni (2003),