Entre história e memória. A problemática dos lugares
História. São Paulo: PUC, vol. 10, n. 10, dez/1993, p. 7-28.
A grande aceleração da historia, faz com que tudo que é recente no dia de hoje, se torne antigo no amanha, ai surge o conceito de memória, e é falado de memória porque ela não existe mais.A ruptura com o passado é confundida com um sentimento de memória esmigalhada, mas mesmo assim ha um despertar de uma memoria suficiente para problematizar.
O mundo inteiro foi atraído pelo fenômeno da mundialização, da massificação, midiatização. Era o fim das sociedades-memória, onde aquelas que conservavam e transmitiam os valores da igreja, escola, família, já não mais se fazia. Fim das ideologias memórias.
A história é o que a sociedade faz no passado, porque são levada s sempre a mudanças. Deveria ocorrer a adequação da história e da memória, para que ambas andem de mãos dadas. Porem mesmo que haja distancia, mediação, ja não estaremos mais dentro da verdadeira memória, mas sim da história. A memória é a vida em evolução, sempre atual, a história é a reconstrução do que não existe mais.
A história é a construtora das nossas tradições coletivas, nosso meio de memória. A história de história não pode ser uma operação inocente , ela deve traduzir o interior de uma história memória por uma história critica.
Na França passou-se a estudar o estudo dos lugares, que era transmitido em dois movimentos historiográficos, o tempo dos lugares nos leva a uma história reconstruída. Os lugares de memória nascem e vivem do sentimento, não há uma memória que surja espontaneamente , ela é construída a partir de celebrações, aniversários, ritos que não são naturais.
A passagem da memória para a história obrigou a redefinir a identidade, num ato quase que obrigatório, e o fim dessa história memória multiplicou as memórias particulares que reclamavam sua própria história.
A história memória de antigamente considerava