Ensino Inclusivo
A expectativa, insegurança e ansiedade são aspectos muito presentes quando o professor vê a possibilidade de receber em sala de aula um uma criança com necessidades especiais. Essa insegurança é muitas vezes causada pela falta de formação específica. Contudo, na última década, a formação de professores tem recebido mais atenção e estímulo de diversas maneiras, seja por meio de modalidades de educação à distância, formação continuada ou formas de estimulo à autonomia intelectual do professor. Fonseca (1995) afirma que é preciso fazer um trabalho de formação inicial e continuada de todos os professores, com urgência, para se obter sucesso na inclusão, através de um processo de inserção progressiva. Porém os professores, só adotarão esta postura se forem adequadamente preparados se lhes forem oferecidas condições de conhecer melhor as necessidades dos seus alunos e assim conseguir elaborar objetivos pedagógicos eficientes para cada caso, se puderem contar com uma orientação eficiente nesta mudança para buscar novas aquisições e competências. Segundo Lima (2002, p. 40), a formação dos professores é um aspecto que merece ênfase quando se aborda a inclusão. Seguindo essa tendência, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/1996, Art.59) refere-se a dois perfis de professores que deverão ser formados para atuar com alunos com necessidades educacionais especiais: a) o professor da classe comum capacitado para trabalho com as possíveis demandas da Educação Especial; b) o professor especializado em Educação Especial.
O primeiro deve comprovar em sua formação conteúdos ou disciplinas sobre Educação Especial e desenvolvidas competências para: I - perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos; II - flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas do conhecimento; III - avaliar continuamente a eficácia do processo educativo; IV - atuar em equipe e