Ensino inclusivo

CONQUISTANDO E UTILIZANDO O APOIO DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE PARA O ENSINO INCLUSIVO

A percepção negativa de pessoas com deficiência surge no início do processo de avaliação, quando os profissionais ansiosamente garantem aos pais a confidencialidade das informações que estão sendo reveladas e compartilhadas. Os pais precisam compreender que essas informações não têm nada a ver com o valor ou com as potencialidades do seu filho, mas sim com um processo definido pelas atitudes sociais.
Os pais devem proteger-se contra profecias autocumpridoras, garantindo que as expectativas para seus filhos permaneçam otimistas e elevadas. Se for para errarmos em nossas expectativas, que seja em favor de expectativas mais altas, e não mais baixas.
Não precisamos “rotular” nossas crianças; precisamos, sim, redefinir o termo “vencedor”. Os pais devem começar tendo como guia as expectativas existentes para crianças da mesma idade, sem deficiências, e não as expectativas que a sociedade em geral tem para as pessoas com deficiência.
Estes objetivos para o futuro passam a ser a visão do pai e da mãe e, é a base para todo planejamento, a partir do qual derivarão todas as demais decisões.
A visão pode ser revisada, mas seu compartilhamento garante que os serviços sejam individualizados e não predeterminados pelo sistema.
Os pais podem desde cedo na vida da criança substituir o silêncio das informações com otimismo e celebração do maior esforço.
Precisa-se assumir o risco e compartilhar informações com os demais, permitindo aos outros, acesso às informações e à apreciação do que já possuem, para que possam participar um pouco dos dons e das realizações de nossos filhos.
Precisamos desenvolver nossa consciência de que as realizações das crianças com deficiências, não importa em que nível devem ser valorizadas, celebradas e homenageadas.
A tarefa dos pais de crianças com deficiência é mostrar as potencialidades e os sucessos de seus filhos para que as pessoas não precisem sentir