Ensino de vocabulário em aulas de inglês como língua estrangeira
CENTRO DE ARTES E LETRAS
CURSO DE LETRAS LICENCIATURA HAB. INGLÊS E LITERATURAS DA LÍNGUA INGLESA
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE LINGUÍSTICA APLICADA
ENSINO DE VOCABULÁRIO EM AULAS DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA
Kaíss Miola Albernaz Zeppenfeld
SANTA MARIA – RS, BRASIL
2012
O ENSINO DE VOCABULÁRIO EM AULAS DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA
Este ensaio falará sobre o ensino de vocabulário de língua estrangeira que há muito vem sido comentado e estudado por pesquisadores como Daniel Fernando Rodrigues (2002) que fez uma pesquisa em escolas de São Paulo para ver como era o ensino/aprendizagem de vocabulário.
O vocabulário não tem sido uma prioridade no ensino. Os professores de inglês priorizam o ensino de gramática deixando de lado o vocabulário que só é visto, algumas vezes, através de textos.
A abordagem tradicional ainda é a mais usada pela maioria dos professores. Com o foco na gramática, o vocabulário é tratado como secundário. Essa abordagem tem como características principais de acordo com O’Maggio (1986) e Brown (1994): * as aulas são ensinadas na língua materna; * pouco uso ativo da língua-alvo * primeiro se ensina aos alunos as regras gramaticais por meio de longas explicações dedutivas; * os exercícios de tradução, geralmente, são frases desconexas, sem contextualização, que são passadas da língua-alvo para a língua materna; * há poucas oportunidades para prática de atividades que trabalham com a oralidade, quer na compreensão quer na produção; * trabalha-se com textos cujo conteúdo recebe pouca atenção e cuja compreensão e testada por meio da tradução.
Na abordagem tradicional, o vocabulário é, na maioria das vezes, extraído dos textos e trabalhado em forma de listas bilíngues de palavras isoladas, ou seja, descontextualizadas.
Esse método não é errado, mas não é eficiente para o ensino de vocabulário pois para aprender o vocabulário é necessário contextualização e oportunidades