Ensino da língua portuguesa na conteporaneidade
A sociedade atual vivencia um período de consumo tecnológico desenfreado e muito precoce. Algumas crianças têm acesso ilimitado e sem fiscalização dos responsáveis ao uso das novas tecnologias. Consequentemente, a enxurrada de informações e distrações desencadeia uma deficiência no ensino dentro de sala de aula, principalmente no ensino da língua portuguesa, já que a capacidade de concentração e o hábito da leitura são diretamente afetados.
O embate entre os métodos tradicional e construtivista é até hoje pauta em muitas discussões. Contudo, o construtivismo sai na frente por oferecer uma gama mais dinâmica de ensino, valorizar a criatividade e a descoberta individual. Já o pensamento tradicional tem características mais regradas, exercícios repetitivos e o dilema da “decoreba” que podem comprometer o sistema cognitivo do aluno. O método construtivista é o mais disseminado ultimamente e é importante frisar que ele permite a inserção da tecnologia. A defasagem no aprendizado da língua portuguesa e no hábito da leitura se deve principalmente à popularização precoce das novas tecnologias. Do mesmo modo que os livros expandem a capacidade cerebral, elas geram um efeito contrário. As distrações virtuais geralmente dificultam a capacidade de concentração, análise, produções textuais e os indivíduos se tornam cada vez mais impacientes com a leitura. O uso tecnológico pode se tornar um vilão educacional caso não seja utilizado da forma correta, de outro modo, o educador pode utiliza-lo como aliado e dinamizar o processo em sala de aula.
A escola tem um papel imprescindível na formação de leitores competentes, devem estimular as crianças e adolescentes, reservando em projetos e atividades corriqueiras um espaço dedicado à leitura. É importante também que haja estímulo dentro de casa, pois quando o hábito é semeado no âmbito familiar, ele passa de geração pra geração. Aliar tecnologia à educação, fazendo uso