Ensino-aprendizagem como problema filosófico.
O ensino-aprendizagem é um fenômeno de natureza epistemológica, que busca a origem do conhecimento, e além de ser um problema filosófico também é um velho e conhecido problema que vem sendo relatado ao longo da história, e pode vir a ser como oportunidade para a discussão de outros problemas filosóficos, pois a filosofia é o seu lugar para compreensão.
Teoria do Devir: é a caminhada do não-ser ao ser onde o não ser não é completo ignorante ele é alguma coisa e pode vir a ser, aluno não está pronto ele está em estado de mutação e assim. Isso ocorre através da ação do professor que de maneira organizada e contínua joga conteúdos para o aluno e esse choque de informações o transforma.
Teorias platônicas e aristotélicas: incorpora às teorias heraclitiana e parmediana, a da mudança e a da imutabilidade. Segundo Aristóteles não-ser e ser são completa oposição, para Platão o não ser não é o puro na, ele já é alguma coisa, um falso ser. Ou seja, o aluno não é completa ignorância e nem o professor sabedoria completa, o conhecimento pode partir do nado ou do pleno conhecimento. Ambos dizem que não há passagem entre o não-ser e o ser, se eles forem considerados oposição, “nada” e “ser”. Afirmam que não há esse triangulo se não houver uma relativização na posição do professor, mesmo ele estando em estado de absoluto saber ele deve retroceder e se colocar em estado do não saber para assim facilitar a aprendizagem do aluno.
Descartes: ele diz que embora conhecer seja fazer do desconhecido conhecido, ambos precisam da problemática do desconhecido é a chave da descoberta e da aprendizagem.
Ensino-aprendizagem em Filosofia
A atividade filosófica: é uma atividade trabalhosa e que exige continuidade, sendo exercida por poucos porque necessita de muita paciência do conceito e mais do que uma mente superdotada, são necessárias para seu exercício e cultivo, a persistência e a dedicação.
Aprender a filosofar