Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação
Nós notamos que tudo, absolutamente tudo do que fazemos, precisamos dar um sentido para uma efetuação plena da atividade. Uma atividade que não nos tenha sentido não traz felicidade, contentamento. Isso ocorre até mesmo na questão da existência humana! Aqui vai um convite um tanto profundo para uma análise plena dos problemas dos jovens e, por extensão, da educação e da sociedade: não seriam tais problemas causados pela incapacidade da sociedade de prover um sentido duradouro nas atividades dos seres humanos? Nós podemos facilmente imaginar tal premissa na prática, na realidade existencial. Vamos a alguns exemplos.
Paulo Freire nos diz: “É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico.” (freire, 2007, p. 35) Vejam aqui que Paulo Freire nos apresenta um problema existencial gravíssimo no que diz respeito a fatores que retiram os sentidos das coisas mais importantes da vida: o desencontro entre o novo e o velho. Isso é puramente observável! O novo (aceitação de costumes, diferenças de raças, diferenças de personalidades, diferenças de culturas, etc.) muitas das vezes é encarado como algo a