Ensaio ssp
SPT e SPT-T- Aplicações e considerações
INTRODUÇÃO
O SPT é um ensaio dinâmico que consiste em cravar no fundo de um furo de sondagem, devidamente limpo, um amostrador normalizado.
O SPT desenvolvido em 1927 é hoje um dos ensaios correntemente mais usados e o mais econômico para obter informação sobre solos de fundações.
Estima-se que 85% to 90% das fundações convencionais nos EUA usem o SPT.
O método foi estandardizado em 1958 como ASTM D1586. Na região de Lisboa (até 1991) realizaram-se mais de 16 000 ensaios em cerca de 1 800 sondagens, sendo o primeiro datado de 1953.
Desde tempos remotos, o homem serve-se do solo como elemento de suporte das fundações. Os métodos empíricos, baseados nos conhecimentos adquiridos ao longo dos tempos sobre o comportamento dos solos, mostram uma forte preocupação na busca de soluções adequadas para as fundações. Estes métodos de exploração do subsolo têm vindo a evoluir, chegando-se, nos dias de hoje, a técnicas mais modernas. No entanto, de todos os métodos conhecidos, o mais usual em Portugal e, praticamente, em todo o mundo, é o Método de Sondagem à Percussão, aliado ao Ensaio SPT (Standard Penetration Test). O ensaio SPT é um dos ensaios in-situ de determinação das condições mecânicas dos solos mais vulgarmente utilizados em todo o mundo. Comparativamente com outros tipos de ensaios de penetração, algumas das características que terão contribuído para este fato são as suas simplicidades operacionais, rapidez de execução, recuperação de amostras de solo e baixo custo, aliadas a uma elevada experiência acumulada com a sua aplicação. Este ensaio tem, no entanto, algumas limitações importantes.
Figura 1 - Aplicação de Ensaio SPT em um solo.
Geralmente, este ensaio é realizado de forma sistemática ao longo dos furos de sondagem, após limpeza dos mesmos, à medida que aqueles vão avançando em profundidade, habitualmente a intervalos regulares.
Em 1902, Gow apresentou um ensaio de penetração,