ensaio de transformadores
Este é feito com o secundário em aberto, não ligado a nada, por isso o nome “a vazio”. Então liga-se no primário a sua tensão nominal.
Podemos então deduzir que o transformador está realmente a vazio, pois não há carga conectada no secundário. Como não há carga no secundário, a corrente no secundário é nula, e a corrente no primário é mínima, suficiente apenas para magnetizar o núcleo.
Assim, concluímos que neste ensaio determinamos parâmetros em relação ao núcleo e à magnetização, já que o fluxo magnético é proporcional à tensão aplicada
(estamos com a tensão nominal, então o fluxo é nominal).
2- Ensaio a curtocircuito.
Este ensaio é feito com os terminais no secundário em curtocircuito, simulando uma carga máxima.
Como o secundário está em curto, já saberemos que não pode-se aplicar a tensão nominal no primário, sob o risco de queimar o transformador. Deste modo, variamos essa tensão no primário de modo que seja estabelecida a corrente nominal no primário. Quando acontecer, também sabemos que pela relação de transformação, a corrente no secundário também estará próxima à sua nominal.
Note que ambas as correntes são nominais, ou máximas em cada lado. Assim, a componente potência ativa será significativa agora.
Note também que a tensão aplicada ao terminal primário não é a nominal, muito pelo contrário, é muito inferior.
Então o fluxo magnético será minimizado a ponto de ser desprezível (pois ele é proporcional à tensão aplicada).
Concluímos então que este teste nos fornecerá os parâmetros que precisamos para calcular as perdas no cobre. 3- Considerações.
Principalmente no ensaio de curtocircuito, é MUITO
IMPORTANTE que a tensão no primário comece do zero, para evitar que o técnico comece a variar a partir de uma tensão que seja suficiente para provocar corrente acima da nominal nos enrolamentos do transformador.
Pode-se utilizar voltímetros, amperímetros e wattímetros para auxiliar nas medições e ter um