para o vestibular

A CIDADE, PALCO DA MODERNIDADE

Isabella Leite Trindade

Universidade Federal de Pernambuco
Mestrado em Desenvolvimento Urbano e Regional
Centro de Artes e Comunicação
Sn, C Universitário. Várzea
Recife, Pernambuco.

O texto trata das transformações urbanas, culturais e sociais ocorridas no Recife nas décadas de 20, 30 e 40. A escolha do período corresponde a um momento de grandes transformações marcadas por questionamentos, propostas e debates a respeito da modernização da cidade. Discute-se as ideologias vivenciadas na época, o desejo de modernidade e as diversidades culturais da sociedade, resultado do crescimento, acumulação de valores e de práticas sociais. É uma reflexão sobre o espaço urbano e a questão da formação da cidade moderna.
Aborda-se as representações da modernidade no imaginário da sociedade. Procura-se traçar um panorama geral das transformações da cidade nos seus vários aspectos, para entender o que significavam as mudanças provocadas pela introdução de novas técnicas, novos produtos industrializados etc. Busca-se uma resposta à seguinte questão: o que significava ser moderno no meio daquele turbilhão de mudanças?

As transformações das cidades e dos comportamentos da população, a partir do final do século XIX, desencadeadas após a segunda Revolução Industrial, chamada Revolução Científico-Tecnológica, marcaram profundamente as gerações contemporâneas.

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Essas mudanças, como assinalou Sevcenko,1 irão afetar não só a ordem e as hierarquias sociais como as noções de tempo e espaço das pessoas, seus modos de perceber o mundo ao redor, de reagir aos estímulos luminosos a até a maneira de sentir a proximidade ou o alheamento de outros seres humanos.
Surge uma variedade enorme de novos recursos técnicos e equipamentos que invadem, perturbam e inquietam o cotidiano das pessoas, sobretudo pelo ritmo com que essas inovações despontam na metrópole moderna.
Apenas para se ter uma idéia, do bando