Ensaio de Palheta
Al. Rio Negro, 1105, Cj 11
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1. HISTÓRICO
O Ensaio de palheta é o método mais utilizado no mundo para a determinação “in situ” da resistência não drenada de argilas moles saturadas.
O ensaio surgiu devido à dificuldade da retirada de amostras e determinação dos parâmetros de resistência e sensibilidade destas argilas em laboratório, e foi desenvolvido por engenheiros que necessitavam implantar projetos em áreas sujeitas a este tipo de material.
Em 1919 durante a construção da ponte Lidingoe em Estocolmo, John
Olsson, membro da Comissão de Geotecnia da Suécia, desenvolveu o primeiro modelo de equipamento que daria origem ao atual ensaio de palheta ou Vane
Test.
O procedimento utilizado atualmente foi apresentado pela primeira vez no final da década de 1940 por Lyman Cadling e Rudolf Karlsson na Segunda
Conferência Internacional de Roterdam, nesta ocasião já se utilizava a medida de velocidade de rotação da palheta e o procedimento para determinação da sensibilidade do solo utilizados hoje em dia.
A normalização dos procedimentos é feita no Brasil pela NBR 1095 da
ABNT “Ensaios de Palheta in situ” e nos Estados Unidos pela ASTM D 257301 “Standard Test Method for Field Vane Shear Test in Cohesive Soil”.
Fig. 1 - Detalhe da palheta
engenharia geotécnica
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2. EQUIPAMENTO E PROCEDIMENTOS
O ensaio de palheta visa determinar a resistência não-drenada de solos argilosos “in situ” (Su), utilizando palheta de secção cruciforme, a qual é cravada no terreno e submetida ao torque necessário para cisalhar o solo ao seu redor por rotação.
O ensaio realizado é do tipo “A” da norma brasileira da ABNT, que consiste na cravação estática da palheta, com auxílio de tripé de sondagem, a partir da