Resistencia das argilas
Curso de Engenharia Civil
2º Semestre / 2012
Geotécnica II
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS
Docente: Prof.: Sandoval
Discentes: xxxxxx
ANÁPOLIS
2012/2
xxxxxxxxxxxxx
RESISTÊNCIA DAS ARGILAS
ANÁPOLIS
2012/2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. CONDIÇÕES AO CISALHAMENTO 3
3. ENSAIOS DE RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO 4
3.1 RESISTÊNCIA NÃO DRENADA DE SOLOS ARGILOSOS - ENSAIO DE PALHETA – “VANE TEST” 4
4. BIBLIOGRAFIA 7
1. INTRODUÇÃO
Um carregamento externo aplicado na superfície, ou a própria geometria da superfície da massa de solo, contribui para o desenvolvimento de tensões tangenciais ou de cisalhamento, que podem chegar a valores próximos a máxima tensão cisalhante que o solo suporte sem haver ruptura do material. Esta é a tensão cisalhante de resistência do solo.
2. CONDIÇÕES AO CISALHAMENTO
A capacidade dos solos em suportar cargas, depende de sua resistência ao cisalhamento, isto é, da tensão τr que é a máxima tensão que pode atuar no solo sem que haja ruptura.
Terzaghi (conhecido como o “pai” da Mecânica dos Solos) conseguiu conceituar essa resistência como conseqüência imediata da pressão normal ao plano de rutura correspondente a pressão grão a grão ou pressão efetiva. Isto é, anteriormente considerava-se a pressão total o que não correspondia ao real fenômeno de desenvolvimento de resistência interna, mas, na nova conceituação, amplamente constatada, conclui-se que somente as pressões efetivas mobilizam resistência ao cisalhamento, (por atrito de contato grão a grão) donde escrevemos:
Hvorslev, ao analisar argilas saturadas, concluiu que nessa situação a coesão (representada na equação por “c”) é função essencial do teor de umidade donde se escreve:
Logo temos para a máxima tensão de cisalhamento (poderá ser representado simplesmente