ENSAIOS DE PALHETA
O ensaio de Palheta (Vane Test) é tradicionalmente empregado na determinação da resistência ao cisalhamento de argilas moles saturadas, submetidas à condição de carregamento não drenado (Su).
O Ensaio
Normatizado pela ABNT NBR 10905/89 – Solo – Ensaios de palheta in situ e ASTM D2573-08 Standard test method for field vane sher test in cohesive soil – o ensaio consiste na cravação estática de palheta de aço, com secção transversal em formato de cruz, de dimensões padronizadas, inserida até a posição desejada para a execução do teste.
A ponteira é cravada, utiliza o sistema duplo de hastes, visa eliminar qualquer atrito da haste da palheta de teste com o solo e elimina interferências nas medidas de resistência.
Uma vez posicionada, aplica torque à ponteira por meio de unidade de medição, com velocidade de 6 graus / minuto. O torque máximo permite a obtenção do valor de resistência não drenada do terreno, nas condições de solo natural indeformado.
Posteriormente, para obtenção da resistência não-drenada, representativa de uma condição pós-amolgamento da argila, gira-se a palheta rapidamente por 10 voltas consecutivas, obtendo-se a resistência não drenada do terreno nas condições de solo “amolgado”, permitindo avaliar a sensibilidade da estrutura de formação natural do depósito argiloso.
O equipamento utilizado pela Damasco Penna é do tipo “A”, que Exemplo de resultado para ensaios realizados sem perfuração prévia e controlados eletronicamente, garante resultados e leituras precisas.
Resultados
Através dos ensaios de palheta (Vane Test), podem-se obter os seguintes resultados:
Gráfico de torque em função da rotação;
Resistência não drenada nas condições naturais (Su);
Resistência não drenada nas condições amolgadas;
Sensibilidade da estrutura da argila.