Ensaio de Fadiga
August Julius Albert publicou resultados de testes realizados em correntes de ferro submetidas a carregamentos cíclicos.
Já no período de 1852 a 1869, em Berlim, August
Wöhler estudou a ruptura de eixos ferroviários.
O nome fadiga se deve ao fato do mecanismo deste fenômeno ser desconhecido na época, dai então se dizia que o material "cansava" ou
"fadigava".
Fadiga – 90% DAS FALHAS EM METAIS
É a ruptura de componentes, sob uma carga bem inferior à carga máxima suportada pelo material, devido a solicitações cíclicas repetidas.
Dano numa peça estrutural por propagação gradual de fissuras provocadas por variações repetitivas de tensões; Fenômeno de diminuição da resistência em consequência da repetição muito frequente de ações.
Limite de fadiga
Corresponde a uma tensão (flutuação/variação) abaixo do qual o material suporta um número de ciclos infinito, sem romper.
Um ciclo de tensão é a menor parte da função tensão-tempo que é periódica e identicamente repetida. As normas definições e a simbologia utilizadas no estudo e no ensaio de fadiga seguem os padrões do Manual de Ensaios de Fadiga da
ASTM (Manual on Fatigue Testing).
Tensões Cíclicas – Esforços (cargas) que se repetem com regularidade.
A tensão cíclica é definida por uma função senoidal, onde os valores de tensão são representados no eixo das ordenadas e o número de ciclos no eixo das abscissas.
Tensões de tração são representadas como positivas e de compressão como negativas.
Tipos de Tensões Cíclicas
a) Tensão Alternada (ideal) - Apresenta um ciclo alternado de aplicação de tensão na forma senoidal, situação ideal de fadiga que pode ser exemplificada como as condições de um eixo rotativo.
b) Tensão Flutuante - Apresenta um ciclo de tensão que se repete em torno de uma tensão média maior do que zero.
c) Tensão Irregular Aleatória - Ciclo de