Ensaio de Fadiga
Fadiga em materiais é a ruptura devido a esforços, como trações e compressões, sofridas pelo material em ciclos repetitivos. Esse problema e uma preocupação de muitos engenheiros que devem dar garantias sobre seu projeto, e para isso surgiu o ensaio de fadiga.
História do ensaio de fadiga
As primeiras observações do fenômeno de fadiga datam do ano de 1829, quando Wilhelm August Julius Albert publicou resultados de testes realizados em correntes de ferro submetidas a carregamentos cíclicos.
No período de 1852 a 1869, em Berlim, August Wöhler estudou a ruptura de eixos ferroviários. A ocorrência destas falhas era imprevisível para os engenheiros da época. Vários eixos fraturavam após apenas algumas centenas de quilômetros de serviço e, embora projetados de acordo com critérios de resistência estática, essa fratura ocorria sob condições de carregamento normal. Apesar de ensaios de tração realizados no material antes da entrada em serviço revelarem adequada ductilidade, a ruptura em serviço não apresentava sinais de deformação plástica. Ainda, estes mesmos ensaios realizados no material após a fratura apresentavam as características de ductilidade iniciais.
O nome fadiga se deve ao fato do mecanismo deste fenômeno ser desconhecido na época, dai então se dizia que o material "cansava" ou "fadigava".
Definição
Ensaio de fadiga consiste na aplicação de carga cíclica em um corpo de prova apropriado e padronizado segundo o tipo de ensaio a ser realizado. O ensaio é amplamente utilizado pela indústria aeronáutica devido à grande necessidade de segurança no ramo. Os principais resultados do ensaio são: limite de resistência à fadiga, resistência à fadiga e vida em fadiga.
Corpo de Prova
O corpo de prova deve ser usinado e ter bom acabamento superficial e sua forma e dimensões variam de acordo com as especificações do fabricante do equipamento utilizado. O ambiente onde é feito o ensaio também