Ensaio Critico Final
Após a visualização do filme “Pulp Fiction” é nítida a referencia que obtemos por este filme. É considerado um dos grandes filmes de todos os tempos. Retracta vários tipos de vida bastante excêntricos juntos num só cenário. Todos os personagens têm um caracter forte e reconhecível o que leve ao expectador “imaginar-se” no outro lado do ecrã.
São tantas as intrigas a cerca deste filme: a narrativa não linear (não narra os acontecimentos por uma ordem cronológica), o tipo de linguagem excêntrica nos diálogos, o uso de exagero em praticamente todos os planos, acções, entre outros. Todas estas intrigas vão ao encontro de um só sujeito: Quentin Tarantino, aquele de onde surgiram todas entas ideias geniais. Não foi ele que criou este tipo de narrativa, contudo acontece que foi ele que a popularizou dando-lhe aquele toque excêntrico. Ele converteu o básico numa estrutura que se desdobra em várias histórias paralelas, por vezes tangentes umas às outras onde deixam evidente o domínio que o director/realizador tem tanto sobre a montagem do filme, como na banda sonora. Falando da trilha sonora, Tarantino não quis que se reproduzisse uma banda sonora original para o filme, ao invés disso, escolheu alguns temas como surf e rock & roll, tais como a música “Misirlou” interpretada por Dick Dale que toca nos créditos iniciais. Esta decisão de Tarantino explica-se unicamente pelo facto de que para o realizador, o próprio filme soava a rock & rol, devido às danças, aos adereços, ao vestuário entre outros. A excentricidade do realizador, que é algo já caracterizante de Tarantino, revela-se não só através da banda sonora como na presença de cores contrastantes e de imagens sangrentas. As cores notáveis na fotografia do filme são algo que na sua época foram consideradas uma inovação e hoje em dia com outro tipo de tecnologia muito mais avançada ainda continuamos a admirar essa paleta de cores. As imagens sangrentas transformaram simples acções em algo com bastante ênfase. Não