Ensaio acadêmico - a língua de eulália
O autor busca explicar essa problemática que “falar diferente não é falar errado” e usando o modo de falar da personagem Eulália, amiga de Irene, que usa termos como: véio, trabáio, cuié, broco, grobo... , afim de mostrar que “o que pode parecer erro no português não-padrão tem uma explicação lógica, científica (linguística, histórica, sociológica, psicológica)”, afim de quebrar a ideologia geradora do Preconceito Língüístico que está ligado ao boa parte ao curso da história de língua e gramática.
A professora Irene, personagem principal do livro, recebe em sua casa nas férias de julho, sua sobrinha (Vera) e duas amigas dela da faculdade (Silvia e Emilia). As meninas acham engraçado o modo de falar de Eulália, então, Irene começa a mostrar às meninas que cada cultura tem seu jeito proprio de falar, modos herdados de antepassados, ou mesmo dificuldade na língua (órgão )ao pronunciar certas palavras.
O autor Marcos Bagno, nasceu em 21 de agosto de 1961 em Cataguases (MG), é um linguista e escritor brasileiro. É professor do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução da Universidade de Brasília, doutor em filologia e língua portuguesa pela Universidade de São Paulo, tradutor, escritor com diversos prêmios e mais de 30 títulos publicados, entre literatura e obras técnico-didáticas.
Atua mais especificamente na área de sociolingüística e literatura infanto-juvenil, bem como questões pedagógicas sobre o ensino de português no Brasil.
Em nosso país a língua oficialmente falada é o “Português”. Mas será que o “Português” é a única língua expressamente dita no Brasil?
Não, na verdade existe diversas outras línguas que aqui