Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis – Romancista, contista e poeta brasileiro. Nasceu no Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. De família pobre, começou a vida como tipógrafo. Estreou com o livro de poesias Crisálidas, em 1864. Ele publicou romances e contos que suplantaram sua fama de poeta. Como prosador teve um período romântico, outro realista. Os seus romances – a começar de Memórias Póstumas de Brás Cubas, o livro que marca a maturidade do escritor – são grandes realizações, pelo pensamento e pelo estilo. Estes revelam profundo e desencantado conhecimento da vida e da natureza do homem, a significação deste no mundo. Profundidade, desencanto, experiência e perplexidade que se acusam através do humor. O impacto da sua obra chegou a figurá-lo entre os principais nomes da literatura internacional.
Importância para a Literatura Brasileira
Ele foi um grande intérprete de seu tempo. E também enxergava na sociedade carioca do fim do século XIX e do início do século XX a decadência dos valores. Machado é um dos maiores contistas da língua portuguesa. Sua técnica dos contos é insuperável. Como contista, Machado é sem dúvida um dos quatro ou cinco maiores mestres do gênero em todas as literaturas latinas. Seus romances mostram as motivações sociais e psicológicas que levam os personagens à ação, ou seja, Machado de Assis faz um estudo psicológico de seus personagens durante o livro e direciona os mesmos a um fim de acordo com essas características. Machado, além de grande escritor, foi um grande ensaísta e crítico literário.
Ele é o maior símbolo do realismo brasileiro, movimento que introduziu no país e fundou a Academia Brasileira de Letras.
Machado é "cético", esse ótimo escritor não acreditava nas boas intenções, na bondade, na generosidade, no amor romântico, na eterna lealdade. Suas histórias são irônicas, reveladoras e falam de valores morais que todos criticam, mas têm. Machado de Assis não imitava outros escritores, era original. A personalidade desse autor