ENRON Oficial
Este estudo de caso descreve os principais fatores que levaram a empresa americana Enron à ruína. Os meios utilizados pela Eron enganaram todo um mercado, aparentando uma situação para atrair mais investimentos, quando na verdade o que existe é uma empresa totalmente endividada e sem meios de subsistir economicamente.
Nesse sentido, sou levada a refletir sobre quais mecanismos poderiam ser utilizados no intuito de coibir atitudes como as que levaram a ruína da Enron.
1. CASO ENRON
A Enron foi formada em 1985 e já foi considerada a sétima maior empresa norte-americana. Ela se ramificou em muitos campos de energia não relacionados ao petróleo, com o passar dos anos se tornou a empresa americana mais inovadora por seis anos consecutivos, de 1996 a 2001
A Enron é produto da deslumbrante desregulamentação do setor energético. Era um sucesso, todos queriam investir em suas ações pois era uma excelente garantia de retorno, suas ações valorizavam-se a cada mês, mesmo nos tempos de crise.
Acionistas investiam às cegas. Funcionários eram incentivados a aplicar suas poupanças em ações da casa. Acontece que ninguém questionava o porquê do sucesso da Enron. Os operadores colocavam o valor das ações da companhia lá no alto, sugerindo que no prazo futuro essas ações iriam mesmo se valorizar, sem ter que justificar a remarcação do preço, era o mark-to-market, marcar a mercado significa considerar os ativos de uma empresa tão valorizados que é possível liquidá-los a qualquer momento pelo preço corrente do mercado. As ações chegaram a valer cerca de US$ 85, nos bastidores, porém, a empresa só dava prejuízos com projetos fracassados de internet e com usinas na Índia que nunca operaram.
O segredo da desregulamentação da indústria é que o Estado não interfere no livre-comércio. No caso da Califórnia, por exemplo, revendedores de energia, como a Enron, poderiam elevar o preço como quisessem, enquanto as distribuidoras, aquelas que lidam direto